Atsumori — Catarina Miranda
armadura máscara — fantasmagoria — topografia tecnológica — futuros iridescentes — espectro em repetição
Atsumori é uma peça de dança para um quinteto e um palco luminoso. É intimamente inspirada na peça japonesa de teatro Noh de título homónimo, escrita no século XV, em que o fantasma de uma criança-guerreira, morta em combate, deambula pelo campo de batalha na esperança de encontrar vingança, resgatando finalmente a reconciliação com a sua nova realidade: a de ser um espectro.
Ficha Artística / Técnica
Direção Artística & Coreografia: Catarina Miranda
Cocriação coreográfica & Interpretação: Cacá Otto Reuss, Joãozinho Costa, Lewis Seivright, Maria Antunes, Melanie Ferreira
Desenho de Luz: Letícia Skrycky
Assistente de Iluminação: Joana Mário
Composição Sonora: a definir
Design de Figurinos: Simão Bolívar
Apoio à Pesquisa Dramatúrgica: Ece Canli e Fernando Oliveira
Produção e apoio à Concepção Cenográfica: João Brojo
Produção: Materiais Diversos & Diagonal Animal
Coprodução: Centre Pompidou (Paris/ França), Teatro Aveirense (Aveiro/Portugal), Teatro Municipal do Porto (Porto/ Portugal) e One Dance Week Festival (Plovdiv/ Bulgária)
Apoio à Residência: AGORA (Montpellier/ França), Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo/ Portugal), Teatro Aveirense (Aveiro/Portugal), Teatro Municipal do Porto (Porto/ Portugal), Teatro Viriato (Viseu) e CCNC – Centro Coreográfico Nacional de Caen (França)
Suporte: Instituto Camões de Paris
Sobre Catarina Miranda
Vive e trabalha no Porto, tem vindo a desenvolver e apresentar projetos de criação maioritariamente para palco, a partir de discursos ficcionais, cujas linguagens intercetam dança, voz, cenografia e luz, abordando o corpo como um veículo de transformação hipnagógica e de consciência do presente.
Concluiu o mestrado EXERCE no ICI-CCN (Montpellier/Fr) e a licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes do Porto; estudou Teatro NOH, no Kyoto Art Center, Japão.
Do seu percurso destaca as peças de dança Cabraqimera,
Dream is the Dreamer, Mazezam, Boca Muralha e Reiposto Reimorto, apresentadas no Centre Georges Pompidou/Paris, Palais de Tokyo/Paris, Fundação Calouste Gulbenkian/Lisboa, Fundação de Serralves/Porto, Teatro Municipal Rivoli/Porto, DanceBox/Kobe Japão e nos Festivais DDD/Porto, Pays de Danses/Liège Bélgica, Short Theatre/Roma, Africologne/Colónia, Mindelact/Cabo Verde.
Apresentou a exposição POROMECHANICS no Centre Georges Pompidou/Paris, nos Maus Hábitos/90o aniversário Teatro Rivoli (Porto/PT) no Festival Walk&Talk (Açores/PT) e no Teatro são
Luiz (Lisboa/Pt); bem como, as instalações visuais DIAGONAL ANIMAL/2019 no Festival Fabrik (Fall River/ EUA); e MOUNTAIN MOUTH /2014 no Dance Box e no Maizuru RB (Kobe/ Maizuru/ JP).
Em 2016, a RTP lançou o Documentário PORTUGAL QUE DANÇA, cujo um dos episódios é dedicado à peça de dança Boca Muralha.
É co-fundadora do coletivo de música COBRACORAL, apresentado no CCB/Lisboa, nos Jardins Efémeros/Viseu e no Tremor2023.