Nó(s)
Prende-me a mim que saí de ti e deixa-me comer-te sem te engolir. Não somos um só, mas a dor irá sempre unir-nos no intenso prazer de não poder fugir. Destapo-me. Partindo do ponto de que nada é claro, o nó pode ser opressivo e doloroso, mas também pode ser motivo de prazer, naquele espaço onde a dor se confunde.
Falar através das ligações, da história, dos desejos, as áreas cinzentas entre luta e sexualidade, entre cuidar e erotismo, e tantas dualidades sentidas no corpo individual como no coletivo.
O pano. Cordão umbilical. Corda. Nós. Quem tapa o que esconde e negoceia o que prende, num corpo que são muitos corpos e sempre um só. Território. Uma linha e tornamo-nos em nós e os outros.
DIREÇÃO ARTÍSTICA Piny
INTERPRETAÇÃO (EM FINALIZAÇÃO) Piny (Anaísa Lopes), Nala (Adrielle Mendes), Leo (Leonor Ramos), Maria Antunes, Lúcia Afonso, Letícia Santos
DESENHO DE LUZ Carolina Caramelo
RESIDÊNCIA DE CO-PRODUÇÃO O Espaço do Tempo