Que Seria — Lara Mesquita
Num imaginário colectivo em que as pessoas negras são as privilegiadas, Otelo é um homem branco que ambiciona o lugar de privilégio. O poder e a propriedade do direito, a superioridade física e intelectual, os preconceitos e o medo, impedem os privilegiados de facilitar essa aproximação. Com uma narrativa contemporânea e reinventada, as personagens do clássico de Shakespeare mantêm-se mas inverte-se aquilo que representam. Se fosse ao contrário, que seria?
Ficha Artística / Técnica
Texto, encenação e direcção de projecto: Lara Mesquita
Assistente de encenação: Camila Cerqueira
Interpretação: Ana Amaral, Cirila Bossuet, Cláudio de Castro, Daniel Moutinho, Júlio Mesquita, Actriz a definir
Direcção de arte: da Bernarda
Desenho e operação de luz: Diana dos Santos
Operação de vídeo/som: a definir
Música original: a definir
Produção executiva: Thalita Araújo
Produção: PARROTRECORD – Associação Cultural
Co-produção: Bolsa de Criação O Espaço do Tempo, com o apoio do BPI e da Fundação “la Caixa”
Apoios: Direcção Geral das Artes
Sobre Lara Mesquita
Lara Vanessa Cossa Mesquita, Lisboa 1986.
Herda Moçambique por parte da mãe e a ilha do Pico por parte do pai. Cresceu no Barreiro, onde estudou ciências no ensino secundário. Frequentou os cursos de licenciatura em Psicologia (ISPA – 2005) e Direito (Universidade Lusíada de Lisboa – 2007/09).
Em 2009 muda-se para Lisboa. No ano seguinte termina o curso de formação de actores da In Impetus. É licenciada em Teatro – Ramo Actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2016). Trabalha como actriz desde 2012. Destaca a colaboração no cinema com Tiago Guedes, no teatro com Luís Miguel Cintra, Griot e Rodrigo Francisco.
Em 2021, estreou a sua primeira criação autoral Sempre Que Acordo. O texto homónimo que escreveu para este espectáculo valeu-lhe o Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina.
É directora artística da PARROTRECORD, associação cultural fundada em Abril de 2022.