Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo.
Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho.
Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.
Porto, 1990. Estudou Interpretação na Academia Contemporânea do Espectáculo. É atriz, encenadora e dramaturga. Trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Em 2020 fundou a estrutura artística Cassandra. Gosta de arquivos, histórias, memórias e pessoas. Feminista, activista por todas as desigualdades, incoerente e a tentar ser melhor, revolucionária quanto baste, artista difícil de domesticar.
Criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão
Assistência à criação Susana Madeira
Cenografia e figurino Nuno Carinhas
Desenho de luz Cárin Geada
Desenho de som José Prata
Montagem e operação Mariana Guedelha
Coordenação e acompanhamento da pesquisa Mafalda Araújo
Tradução e legendagem para inglês Amarante Abramovici
Direção de produção Susana Ferreira
Fotografia de cena a definir
Registo Vídeo Mariana Vasconcelos
Coprodutores 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-teatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato.
Residência de coprodução O Espaço do Tempo
Projeto financiado por República Portuguesa e Direção Geral das Artes.