VESSEL — Filipe Baptista

VESSEL — Filipe Baptista

VESSEL — Filipe Baptista

Residência artística integrada nas Bolsas YEP, em parceria com a Rua das Gaivotas 6.
website | facebook | instagram

 

VESSEL apresenta um dispositivo híbrido. É uma peça onde os corpos orgânicos que habitam o espaço são a matéria plástica para a criação. Através de microfones e sensores infravermelhos, esta matéria é absorvida pela máquina e transformada em data, que é devolvida ao espaço sob a forma de matéria sonora e visual. Esta criação manifesta um olhar sobre a significância de acedermos a um espaço sagrado sem dualidades competitivas, onde tanto o aparato tecnológico como xs espetadores são participantes imprescindíveis de uma rede que reflete sobre a transferência, o encontro e a transformação.

 

Ficha Artística / Técnica

direção ……………………………………….. Filipe Baptista
vetores de ativação ………………………. público presente, Ana Silva, António Olaio, Beatriz Almeida, Teresa Manjua
sonoplastia …………………………………. Filipe Baptista
desenho de luz ……………………………. João Pedro Fonseca
arquitetura e programação digital ….. Filipe Baptista
assistência e apoio à criação ………… Carincur, Pedro Baptista
co-produção ………………………………. YEP, uma parceria entre Rua das Gaivotas 6/Teatro Praga e O Espaço do Tempo
residência de co-produção …………… O Espaço do Tempo
apoio a residências ………………………. Binaural/Nodar, Pro.Dança, Rua das Gaivotas6

apoios …………………………………………. República Portuguesa – Cultura, DGArtes – Direção-
Geral das Artes, SelfMistake, ZABRA, Rua das Gaivotas 6/Teatro Praga

 

Sobre Filipe Baptista

Artista transdisciplinar, que desenvolve trabalho nos domínios da dança/performance, música/sonoplastia e arte visual/multimédia. Nascido em Lisboa, Filipe Baptista começou o seu percurso artístico como bailarino em 2008 através das danças urbanas. Em 2011 inicia a sua formação em dança contemporânea e performance. Trabalhou em criações de Madalena Victorino, Malavoadora, Kwenda Lima, Amálgama Companhia de Dança, Mário Coelho e Pedro Baptista. Criou o solo de dança Between a Rock and a Hard Place apresentado no IX Festival Internacional de Solos de Dança Contemporânea. Colaborou com Mário Coelho facultando apoio à criação e ao movimento na peça É Difícil Para Mim Dançar!. Criou o projecto de video-instalação ZÉNITE: Quadros de um Grande Jogo Poético, que estreou no Festival A Salto 2020, em Elvas, e a peça de dança-performance NADIR, apresentada no ano seguinte na Rua das Gaivotas6. Em 2021, é convidado enquanto criador-performer para o projeto de curadoria All Tomorrow’s Parties do colectivo SillySeason, onde criou e apresentou a performance ATMA_0.7, com posterior e contínua circulação (Bienal de Artes de Coimbra, Zabra, etc.).

Paralelamente ao seu trabalho enquanto criador e intérprete, foi desenvolvendo sempre uma pesquisa também através de outros media, como é o caso do som e da arte digital. Já criou vários objectos de arte digital interativa e videográficos, bem como o trabalho sonoro para várias peças de teatro e performance.

Atualmente encontra-se a desenvolver a sua mais recente criação, a peça provisoriamente intitulada Īḍā, que representa a continuidade da sua pesquisa sobre a questões que o têm acompanhado, como é o caso do escutar e observar aquilo que é manifestado além da macro-realidade, da transcendência física, da dimensão sacra dos corpos e dos espaços, da visibilidade e invisibilidade da matéria, etc.