Retábulo — Miguel Castro Caldas

Retábulo — Miguel Castro Caldas

Retábulo — Miguel Castro Caldas

Às vezes é preciso ver um primeiro cogumelo para se reparar que a floresta está repleta deles. Mas há quem atravesse a floresta sem nunca ver nenhum. Também há florestas sem cogumelos e também há quem não consiga ver o Retábulo apesar de estar bem à frente dos nossos olhos. Este é um espectáculo maravilhoso que é visível para uns e invisível para outros. De quem é a culpa? Dos cegos ou de quem vê demais?

 

Ficha Artística / Técnica

Direcção e Texto: Miguel Castro Caldas
Criação e Interpretações: Américo Silva, Mónica Garnel, Pedro Gil, Raquel Castro.
Criação e Cenário: André Guedes
Desenho de luz: Cristóvão Cunha.
Investigação musical: Marcos Magalhães
Produção executiva: Mariana Venes
Co-produções: Teatro Municipal S. Luiz; Teatro Municipal de Faro

Uma Produção Razões Pessoais

 

Sobre Miguel Castro Caldas

Escreve peças de teatro, ergue espectáculos e traduz ocasionalmente. Dá aulas de teatro, literatura e artes marciais. É especialista na área 2.21.212 – Artes do Espectáculo–Teatro pela Escola Superior de Artes e Design (ESAD), é 2o Dan pela Nihon Karate-Do Shotokai e prepara um doutoramento no Programa em Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, orientado por João R. Figueiredo. Em teatro trabalhou com Bruno Bravo, Manuel Wiborg, Jorge Silva Melo, Mónica Garnel, Raquel Castro, Gonçalo Amorim, Franzisca Aarflot, Cristina Carvalhal, Lígia Soares, Pedro Gil, António Simão, Gonçalo Waddington, Márcia Lança, António Alvarenga, Sónia Barbosa, Sofia Cabrita, António Torres, Pedro Ramos, entre outros. A sua obra publicada está dispersa na colecção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, Culturgest, Primeiros Sintomas, Douda Correria, Imprensa Universitária de Coimbra, Ambar e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda. Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela atividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para o melhor Texto Português representado com SE EU VIVESSE TU MORRIAS. Alguns dos seus textos estão traduzidos em mandarim, espanhol, francês, húngaro, inglês, e italiano.