Viaturas — Ana Mula

Viaturas — Ana Mula

Viaturas — Ana Mula

Projeto criado no âmbito do programa Antecipar o Futuro, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, com o apoio da NTT Data e em parceria com O Espaço do Tempo

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Viaturas pretende apresentar a degradação até à destruição de um veículo gerando um paralelismo com preocupações de sustentabilidade, onde a constante aceleração desenfreada poderá levar-nos ao colapso antropocêntrico. Obscuro inicial. Progressivamente conseguimos ver o reflexo da luz nas diferentes partes de um carro acidentado, parcialmente destruído. Será que ainda há alguém com vida lá dentro?

 

Ficha Artística / Técnica

Conceção e direção artística: Ana Mula
Coreografia e Interpretação: Leo Calvino e Marianna Diroma
Direção técnica, criação de vídeo e desenho de luz: Octávio Gómez
Banda Sonora Original: Rodrigo Ferreira
Dispositivo cénico: Filipe Harry Tootill
Produção executiva: Milsa Maúrtua
Apoio à Investigação: Projeto criado no âmbito do programa Antecipar o Futuro, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, com o Apoio da NTT Data e em parceria com o Espaço Do Tempo; Programa ÓRBITA, Festival Súbito (Vila Nova de Gaia, Portugal); Programa MICROACCIONA, Centro Cultural La Estación e Auditório de Beniaján e El Palomar de Jana Pacheco (Málaga)
Residência de coprodução: O Espaço do Tempo
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian

 

Sobre Ana Mula

É artista associada do Visões Úteis para o biénio 2023/2024. Reside em Portugal desde 2014. É mestre em Artes Cénicas com especialização em Direção Artística pela ESMAE. Licenciada em Geologia e mestre em Ensino pela Universidade de Granada (Espanha) e Universidade de Coimbra. O seu trabalho foca-se em investigações que abordam teatro, dança e performance. Tendo presente a importância da adaptação dos seus projetos aocontexto cultural de apresentação. Criando desenhos cénicos fortes e enunciados potentes para evitar que as imagens caiam no scroll dos ecrãs, e o discurso no vácuo das palavras que não chegam dum local reconhecível para o público. Sempre tomando consciência de quais as limitações em termos de representatividade do seu lugar de fala, mas conseguindo criar assim mesmo, caminhos e estruturas de trabalho que permitam as suas equipas aprofundarem em diversas temáticas. Como recurso cénico mais reconhecível aposta pela incidência sobre o uso do objeto na sua relação com os performers e em como dessa pareceria surgem novas leituras, mudanças de funcionalidade em ambas entidades (objeto e pessoa). Conta com a criação e encenação de “PERCAMINHO” (20 Edição da Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, “PUNR”, “Faz-me a cama com um conto”, “Autó lise” (Festival SET, Festival Guimarães Noc Noc e Filhos do T), “Embalagem” (Festival SET) e a opereta “O Gigante e a Formiga”, “FONDO”, apresentado no Armazém 22 em parceria com a KALE-Companhia de Dança e com o apoio institucional do Programa Garantir Culturae “C_M_8, Cuecas em 8”. Com este último esteve em residência artística no Centro Negra_AADK Spain, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e o Teatro Municipal do Porto dentro do Ciclo Palcos Instá veis. E apresentou, junto com o criador e performer Herlandson Duarte, a performance “Água ao mar ou como esquecer uma cidade”, inserida no festival URGE-Glookall Fest producido pela Varazim Teatro com o apoio do Programa Garantir Cultura.