ÁguasMil — Beatriz Garrucho

ÁguasMil — Beatriz Garrucho

ÁguasMil — Beatriz Garrucho

Aqui, comigo estou na superfície, aí, contigo estou no fundo. Eu saí de casa para me encontrar com outros, há encontros que são celebrações por pequenos momentos. Águasmil é um solo que ritualiza e celebra o choro de uma continuidade de fins. Foda-se, é matar o mal pela raiz e claro por isso, ter a coragem de reconhecer o fim. Eu queria que fosse uma grande celebração, uma festa, luxúria porque no fim quero acabar a celebrar. Então é isso, é ir a podridão, e depois ir a à luz, e ir a podridão e ir à luz. Isto tudo dentro de uma banheira, eu gosto, se a temperatura da água estiver muito quente e os nossos corpos como uma igreja em chamas.

Ficha Técnica / Artística

Beatriz Garrucho – Criação, Direcção Artística, e performer
Daniel Matos – Colaborador Externo
Laura Gama Martins – Produção
Maria Ventura – Artista Multimédia / Co-criadora
Guilherme Curado – Artista Plástico / Co-criador e Sonoplastia
Inês Pascoal Gomes – Direcção Comunicação e Meios Gráficos
Roxana Ionesco – Olhar Externo
Co-produção – Espaço do Tempo / Teatro Praga – Rua das Gaivotas 6
Espaço de Acolhimento – Rua das Gaivotas 6
Apoio à Residência – Estúdio Teatro Ajidanha / EVC- Estúdios Victor Cordon / Colectivo Piscina / Pedreira / Polo das Gaivotas
Outros Apoios – Termas Monfortinho

Sobre Beatriz Garrucho

Beatriz Garrucho (Coimbra, 1994) intérprete e performer. Viveu até aos 14 anos de idade numa aldeia chamada Ermida. Em 2008 mudou-se para a cidade de Aveiro onde estudou Artes Visuais na ESJE. Foi em Aveiro que iniciou a sua prática teatral na Oficina de Teatro da Teresa Grancho no Gretua. Em 2012, vai viver para Lisboa e inicia a licenciatura em Audiovisual e Multimédia na ESCS. Em 2014, frequenta o GTN, onde desempenha funções como intérprete e assistente de produção com direção de Marina Albuquerque. Iniciou formação na área de interpretação em 2016, na ACT – Escola de Actores, onde teve o privilégio de ter formadores como: Beatriz Batarda, Elsa Valentim, João Canijo, John Mowat, Miguel Seabra, Leonard Petit, Sara Vaz, entre outros. Em 2018, integrou o elenco do espectáculo Jornalismo, Amadorismo e Hipnotismo, de Rui Catalão, na programação de 2018 – Portugal em Vias de Extinção, de Tiago Rodrigues, no Teatro Nacional Dona Maria II. Teve a oportunidade de trabalhar em duas produções da CasaBranca, dois espectáculos: O Gatilho da Felicidade (2017) no Teatro Maria Matos e o Romance Familiar ou Realidade Aumentada (2019) na Culturgest, ambos dos criadores e performers Ana Borralho e João Galante. É convidada por Filipa Matta para a sua nova criação Bioluminescência (2019), integrando a equipa de intérpretes e co-criadoras do espectáculo, que foi filmado para o programa de televisão A peça que faltava, na RTP2. Apresenta o resultado da sua primeira criação, O Laranjal, na Rua das Gaivotas 6 em Maio de 2021. É convidada pela Agência 25 a integrar o projecto Sabotagem onde se promovem várias residências artísticas, uma delas, a ocupação do instagram da agência. É convidada a integrar o grupo de performers de Kebra3000, criação de Jaja Rolim integrada na programação kilombo das Aurora Negra, no Espaço Alkantara. Integrou como intérprete a produção O Sétimo céu da Momento.Artistas Independentes com direção de Diogo Freitas.

Entre Outubro e Novembro esteve em residência na Pedreira com Águasmil, sua nova criação, de onde surgiu uma sessão de partilha de processo em formato de Instalação- Performática que teve lugar no Lavadouro da Presa Velha, no Porto. Foi performer para COSMIC MONEY HEALERS uma performance de Luísa Mota na Galeria Nuno Centeno.